terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Uma viagem 1 natal 1um funeral

Parece-me que é.
Se a intuicao falhar, descobro na próxima.
Seus desejos sao ordens.
Parece-me estar aqui por algum motivo.

É dia de natal no México.
Porque aqui celebro, lá to lá.
e o cérebro.

To a cansar. Mexicano demais.?
Nao sou igual. Brasileiro demais.?
prefiro ouvir o jazz

Devo confessar que nao sou mui apegado ä vida.
Embora seja tudo que conheco.
Morrer já se tornou emocionante.
viver é ainda preferência.

" A vida é muito bela
Mas ela é finita
ainda bem que durante ela
podemos formar raízes"

Dá-me a impressao de que ele sempre disse isso.
Materializar como presente de natal.
Falando da família na terra.
nem de sangue nem de presentes.

estou com uma leve sensacao de desagrado.
a situacao conheco, o procedimento também
os cheiros da cidade nem se fale
a falta de educacao é praxe.

O medo da mae
A obediência ao pai
A submissao aos meios
O ridiculo social. Tudo tao intrínseco que nem dá pra ver.

Ainda que a morte chegue, o show deve continuar...
Precisa mesmo continuar esse show sem sentido?
Tem por quê?
Seria o sentido da vida?

Costumo pôr meus sentimentos mais profundos em outras palavras
Manifesto os meus pensamentos mais escuros de forma leve e colorida.
Hoje sequer quero que voem disfarcados, cansei da preguica mental.
Fico feliz que meu vô morreu no dia de natal, fico feliz que tudo acontece como está a acontecer, e fico feliz por ver o que vejo.
E fico feliz por ser quem sou

Servo do senhor supremo em missao psicodééélica no México
Abencoado com tudo o que preciso
Chai, Charas, Chapati sempre tem, abundancia qualificada.
O desafio é a paciência e o amor.

Encontrei a luz que pedi aqui.
A minha conseguira brilhar?

Ser noite planetária no México, mais louco ainda.

HARA HARA MAHADEV!